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O executivo municipal vai hoje analisar a proposta de estudo prévio para adaptar o projeto de integração urbana na Praça 25 de Abril, no âmbito das obras do Sistema de Mobilidade do Mondego. De acordo com o estudo, está prevista a construção de uma rotunda na rua do Brasil (junto à antiga passagem de nível da antiga Linha da Lousã). O objetivo é melhorar o sistema de mobilidade rodoviário na zona, pois viabiliza a utilização da rua Tomé Rodrigues Sobral como via principal de acesso à rua Monsenhor Augusto Nunes Pereira”, explicam os serviços.
Ao mesmo tempo, “a rua Tomé Rodrigues Sobral, liberta da linha de caminho de ferro, passará a ter dois sentidos com um perfil de duas vias de circulação, ciclovia e passeios”, o que permitirá “requalificar o troço nascente da rua do Brasil, que passará a sentido único, reduzindo-se a largura da faixa de rodagem e possibilitando o alargamento dos passeios”, bem como “a interligação com a rua do Ultramar e, futuramente, a Avenida da Lousã”.

Freixo de grandes dimensões

Segundo a informação técnica, a rotunda tem um diâmetro exterior de 37 metros e uma zona de circulação com 10 metros de largura. “A sua implantação foi condicionada pela existência de um freixo de grandes dimensões que é fundamental preservar”, sublinham os serviços municipais que dão conta que “a árvore ficará localizada na zona central da rotunda com uma área verde envolvente de modo a não afetar o seu sistema radicular”.
“Na primeira fase não será executado o entroncamento com a avenida da Lousã, embora o projeto já preveja esta ligação, que poderá ser efetivada quando avançar a construção daquela avenida”, esclarece a informação técnica.

Praça 25 de Abril

Os ajustamentos previstos para a Praça 25 de Abril já tinham sido apresentados na Semana da Mobilidade do município de Coimbra. O projeto, de acordo com os serviços, prevê a integração urbana e aumento da área verde da praça. Desde logo, vai ser dignificada a fonte, “dando-lhe maior destaque e amplitude através do desenho de pavimentos mais clarificado”.
A maioria das árvores, em particular o chorão, serão mantidas e introduzidas áreas vegetais adicionais, com o aumento do número de árvores e redistribuição das árvores e bancos propostos. Ao todo, serão plantadas 36 unidades (mais 25 do que o projeto inicial) e um sombreamento mais bem distribuído. Os circuitos pedonais, tanto para a paragem do MetroBus e interface intermodal, foram redefinidos, de forma a assegurar que a praça seja entendida “como um único espaço atravessado pelo MetroBus e não dois espaços distintos”.