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Cantanhede: Desporto para todos não pode ser desígnio eternamente adiado

16 de às 09h28
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Adérito Machado é o vereador com o pelouro do Desporto na Câmara Municipal de Cantanhede. Homem de trato fácil e relacionamento próximo com os clubes do concelho, quer cada vez mais envolvê-los num projeto de desenvolvimento desportivo integrado, inclusivo e alargado a todas as faixas etárias, com o município a funcionar como retaguarda

Qual a relação do Município com os clubes do concelho?
A nossa relação com os clubes é baseada em regras claras e transparentes, pelo que todos os apoios são públicos. Há cerca de dois meses, criámos uma espécie de observatório do desporto concelhio, que projeta o concelho de Cantanhede no futuro, nomeadamente, para definir e orientar os nossos investimentos. Trata-se do Conselho Municipal do Desporto, que envolve agentes desportivos, convidados que têm uma visão abrangente, a nível nacional.

Há também um instrumento para regulamentar os apoios?
O Município criou um regulamento específico, que foi elaborado tendo em conta as necessidades e as vontades do associativismo desportivo. É um documento aberto, que está sempre suscetível de ser ajustado e nós, no âmbito do Conselho Municipal do Desporto, teremos sempre oportunidade de analisar esses possíveis ajustamentos. A verdade é que já foram detetadas algumas irregularidades, que é importante corrigir…

Quantos clubes e atletas federados há no concelho?
Temos 28 associações desportivas, onde praticam desporto federado 1823 atletas. Depois, temos ainda 1737 não federados. No que respeita a modalidades, são 26 as praticadas no concelho, que incluem as já referidas e outras, como a patinagem artística, o atletismo, o judo, o basquetebol, o futsal, a natação, o andebol, o ténis, o padel, o ciclismo… enfim, para quem quer praticar desporto há sempre uma modalidade disponível.

Quem são os principais parceiros?
São os clubes e as associações desportivas. São eles que são responsáveis pela captação e orientação dos jovens e das suas famílias. E falo aqui de famílias porque entendo que é fundamental o seu envolvimento no desporto, mas de uma forma desportiva e não, como vejo muito por aí, olhando para os filhos apenas como futuros Cristianos Ronaldos, o que faz com que tantas vezes se assista, por esses campos e pavilhões, a papelinhos tristes de os pais a quererem ser os treinadores dos filhos. Isso é anti desportivismo e, mais, é um fraco exemplo de cidadania.

Pode ler a entrevista na integra na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS

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