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Opinião: O bypass deveria ser prioritário?

20 de às 10h12
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SIM
O bypass é uma prioridade para a Figueira da Foz. Na verdade, já vem tarde. Esta questão tem-se vindo a arrastar por demasiado tempo e é decisivo que sejam tomadas medidas no imediato.
Em 2021, durante a campanha autárquica, o então ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, anunciou em cerimônia pública no CAE, que o bypass teria início em 2024.
A notícia foi recebida com grande entusiasmo pelos Figueirenses, especialmente, porque um estudo sobre a transferência sedimentar nas barras de Aveiro e Figueira da Foz apontou que essa seria a melhor solução em termos de custo-benefício e que o ponto de equilíbrio seria alcançado em sete anos.
No entanto, para surpresa de todos nós, em 2023, o vice-presidente da APA (Agência Portuguesa do Ambiente) anunciou o adiamento do bypass para 2030. Esta decisão é dececionante e inaceitável para os Figueirenses, especialmente para a segurança das pessoas que vivem atormentadas com a ideia de perderem as suas casas e bens a Sul do Concelho. Este sistema contribuirá para a maior navegabilidade e acima de tudo trará maior segurança aos nossos pescadores, aos que nos visitam e ao Porto da Figueira.
Assim, é fundamental que as entidades responsáveis por esta temática ajam de forma decisiva e priorizem a implementação do bypass. A segurança das pessoas, a preservação dos ecossistemas marinhos a Norte, dos ecossistemas de sistemas dunares a Sul e a descarbonização, são objetivos inadiáveis.
A Figueira da Foz necessita deste sistema e este Executivo tudo fará, junto das Autoridades Governamentais, para que a sua implementação seja concretizada no menor espaço temporal possível.

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