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Opinião – Bom Natal. Festas Felizes.

23 de às 12h07
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Poderá parecer estranho o título. Sê-lo-á? É minha convicção que não. Não é, nem será!
Autorizo-me a citar Jorge Luis Borges, escritor argentino, com a autorização da minha Amiga Maria Joelle, autora do livro “Espiritualidade 4.0 um dos pilares da gestão das organizações e das empresas”:
“Eu não sei se está alguém do outro lado da linha, mas ser agnóstico significa que todas as coisas são possíveis, mesmo Deus. Este mundo é tão estranho, tudo pode acontecer. Ser agnóstico permite viver num mundo mais amplo, num mundo mais futurístico. Isso faz-me mais tolerante.”
Um Amigo que recordo com muito carinho, dizia-me; “pensas tu que és…pensas tu que és!
E como sabia que por vezes eu ia falar com uma “Amiga que não dispenso”, também ele não se dispensava de opinar. E ainda bem, direi eu!
As organizações são e tornam-se diferentes. Não serão necessários grandes compêndios de gestão para lhe dar significado.
Obedecer cegamente a hierarquias é um mau acto de gestão. Como o é, quando se confundem as funções.
Gerir emoções é de uma dificuldade imensa. Há quem pense que é de grande facilidade, porquanto “alguém” formou um pensamento e o desenvolveu, transformando-o numa teoria. Só que, no futuro, a prática vai devolver-nos à realidade. E a maior parte das vezes não existe retorno!
As pessoas são todas diferentes – não gosto mesmo nada de reduzir pessoas a “recursos humanos” – porquanto todas reagem de forma diferente aos mesmos estímulos.
Claro que, se numa organização “tudo se baralha” e a partir de um determinado momento já ninguém percebe qual é o seu papel, naturalmente que não se dará apenas uma falência técnica, mas sobretudo uma falência ética!
Numa organização, principalmente desportiva, nunca poderão existir departamentos estanques. O problema é saber quem os pode gerir não só com competência ética, mas sobretudo com competência estética e, por fim, quem tem a última palavra e de que forma a usa!
Esta é uma regra de ouro.
Quem gere usa a palavra como sua dentro de um pensamento que foi a síntese de todas as opiniões, ou apenas como receptáculo e retransmissor de alguém? Dizendo mais facilmente, mais perceptível, como “caixa de ressonância”?
É que são duas coisas diametralmente opostas, porquanto configuram estados, não de alma, mas organizacionais, que se manifestam tardiamente e sem solução.
Um grande Amigo já desaparecido, ao aconselhar um jovem estudante, dizia com muita graça:
Olha lá, quantas vidas temos?
Naturalmente só temos uma! Retorquiu o estudante
Então, dizia, essa uma, é para trabalhar ou para gozar?
Para trabalhar, dizia o estudante.
Errado. Isso é se tivéssemos duas!
Até parece a estória da pérola!
Nesta altura do ano recordamos muitas pessoas Amigas e até outras que não sendo amigas, desejamos que estejam bem onde no futuro nos iremos encontrar.
É a festa da família. Da família biológica com quem temos o gosto – quem pode – de se sentar numa mesma mesa, ou em várias em diversos pontos do mundo.
Só que a família não se escolhe, mas os Amigos, sim!
São tempos de memórias, de revisitar o passado, de querer amar o futuro.
É o que tento sempre fazer. O futuro!

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