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Opinião: O bypass deve ser prioritário?

18 de às 10h49
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SIM
Absolutamente! A erosão costeira é o mais urgente dos problemas, a mais premente das preocupações, a prioridade mais consensual no nosso concelho. O avanço do mar nas nossas praias a sul, em São Pedro, na Costa de Lavos, na Leirosa, representa um risco real para pessoas e bens, exigindo respostas concretas, urgentes e robustas que, articuladamente, garantam, no imediato, a contenção do seu agravamento e, a longo prazo, uma solução duradoura e tão eficaz quanto possível na sua mitigação.
Soube-se, em 2021, através dos resultados do “Estudo de Viabilidade de Transposição Aluvionar das Barras de Aveiro e da Figueira da Foz”, que o sistema de sistema fixo de transposição mecânica de sedimentos, o bypass, é a solução de maior viabilidade técnica e económica e a que apresenta melhores resultados num horizonte temporal a 30 anos.
O compromisso do governo para com este investimento foi claramente assumido, à data, e, de acordo com o cronograma da Agência Portuguesa do Ambiente, este sistema terá a sua fase final de implementação em 2030. Mas, até lá, outras soluções deverão ser continuamente implementadas, destacando-se a transposição de três milhões de metros cúbicos de areia a norte do molhe norte, prevista para 2024.
Garantir a segurança das nossas populações que residem nas zonas mais ameaçadas, conter o avanço do mar a sul e reduzir o desequilíbrio ambiental que representa a acumulação de areias a norte são desígnios que devem unir e mobilizar todos os figueirenses, todos os quadrantes e implicar todas as instâncias de decisão em acções concertadas.

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